segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Crises de birra

Atenção pais!!!

Crises de Birra – O que fazer?



As crises de birra são caracterizadas por um comportamento
 explosivo, tempestuoso, em que a criança chora, grita, dá
 pulinhos 
no mesmo lugar, esperneia, joga-se e espoja-se no chão, 
dá socos, pontapés, joga objetos.



As crises surgem a partir de um ano de idade, porém, 
mais frequentemente, a partir do segundo ano. 
Antes alegres, sorridentes, simpáticas, agradáveis, essas 
crianças, de um momento para outro, passam a ter essas 
reações frente a negativas ou exigências feitas pelos 
pais ou familiares, para intimidá-los e conseguir seus
 objetivos.


A frequencia das crises está relacionada com a atitude 
tomada pelos adultos. Se os pais se intimidam – já que a
 finalidade única é submetê-los aos desejos e às vontades
 dos filhos –, com receio de prejudicá-los ou 
aumentar seu sofrimento, provavelmente as crises 
se repetirão e serão mais intensas quanto maior for a 
preocupação dos pais. Alguns desses episódios são 
de tal intensidade que são denominados de 
“reações catastróficas”, deixando os pais pasmos,
 perplexos, impotentes e apavorados.

Frequentemente, os pais deixam de tomar uma 
atitude firme por vários motivos, que vão desde
 pensar que a criança possa sofrer algum dano físico 
ou emocional, por respeito ao vizinhos, para evitar 
que pensem que o filho esteja sendo espancado, ou até 
por comodismo. Às vezes, os pais enfrentam a batalha e 
tentam resolver “na raça”, o que também não dá certo.


Então, o que fazer? Em primeiro lugar, convencermo-nos 
de que a birra não acarreta nenhum dano físico, mental ou
 emocional à criança; que ceder a seus caprichos é tão
 nocivo quanto reprimir o episódio com violência; que será
 bom manter uma atitude de tranqüilidade, às vezes 
até de indiferença, que demonstre à criança que ela não 
irá conseguir o que deseja usando esse tipo de artifício; 
que deverá ficar com a criança durante a crise alguém 
capaz de não interferir no processo, mantendo uma atitude
 calma e tranqüila; que, em hipótese alguma, a criança 
poderá sofrer agressões físicas (tapas, palmadas, beliscões),
 receber jatos de água fria, ser repreendida com gritos e
 ameaças; que a contenção só deverá ser usada em casos 
de risco, que são muito raros, tomando-se o cuidado de 
explicar-lhe em tom manso e carinhoso, por que estão 
sendo restringidos seus movimentos.


Quando estamos bem equilibrados, seguros de que amamos
 nossos filhos e os tratamos bem, torna-se fácil controlá-los, 
usando como armas o afeto, o carinho e a firmeza. Quando 
começam a choramingar, devemos dizer “nada de choro!”,
 em tom firme, porém sem raiva. Temos de ensinar-lhes 
que choro contumaz e birra não vão levar a nada e que 
seria melhor que eles poupassem o fôlego e a saliva.
 Embora o choro de malandragem, para conseguir as 
coisas, seja facilmente reconhecido, é preciso não esquecer 
que existem doenças que tornam as crianças mais choronas. 
Nos raros casos de dúvida, o pediatra deverá ser consultado.

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